Aprender ao longo da vida

Como já referi em vários textos, é muito importante que mantenham a mente ocupada com algo durante todo o processo de tratamento (claramente que haverão fases em que será mais difícil). Uma das ocupações que sempre abordei foi estudar matérias que já estejam esquecidas ou até mesmo aprender coisas novas, através de investigações. Trata-se de se manterem atualizados acerca de diversos assuntos.
Esta é uma das ocupações sugerida por mim. Mas, cada um escolhe a sua, a seu gosto, como é óbvio.

Neste sentido, irei abordar um pouco a aprendizagem ao longo da vida.

Atualmente vivemos numa sociedade em que a mudança se tornou uma constante (pelo que, há sempre coisas novas que podemos aprender,,, há sempre novidades!). Assim, surgem novas necessidades, novos serviços, novas rotinas, novas formas de organização social, novas formas de trabalho, novas formas de vida, etc. Tornando-se necessário que se promovam novas e diferentes aprendizagens que possibilitem a aquisição de competências para que haja uma adequada inserção social, laboral e familiar.

Cada vez mais há uma tendência para incluir, em todos os domínios sociais, as plataformas digitais numa sociedade que se intitula como «Sociedade da informação e do Conhecimento». Em consequência, todos os cidadãos têm vindo a adotar  comportamentos que os «obrigam» a utilizar ferramentas digitais no seu dia-a-dia, sendo necessário que todos os cidadãos dominem estas ferramentas e apresentem níveis aceitáveis de literacia digital.

Alguns estudos demonstram que o grupo dos cidadãos que não tem acesso às novas tecnologias é constituído, maioritariamente, pelas mulheres, pelos desempregados, por indivíduos com níveis baixos de escolaridade e pelos idosos. Tendo em conta que o número de idosos tem vindo a aumentar nas últimas décadas, é importante e fundamental que se promovam medidas e condições para que se inverta a presente situação.

Durante a fase de internamento, sempre tive acesso à internet. Assim, tinha comigo um computador portátil e uma tablet e sempre que estava em “bem”, fazia diversas investigações (para aquelas pessoas que não sabem utilizar as novas tecnologias, há sempre outras opções: revistas, artigos, jornais, livros, etc.). Primeiramente, comecei por investigar o que é isto da Leucemia, as suas causas, o tratamento, as consequências, tudo. Depois, investiguei formas de ultrapassar todos os sintomas que sentia (mais a nível psicológico). Mais tarde, investiguei sobre a alimentação, e esta foi uma das maiores investigações que realizei, acreditem!
Como sabem, a alimentação muda radicalmente
e então, comecei a preparar a minha alta (que infelizmente demorou muitos meses). Investiguei também acerca de formas de melhorar o visual pós queda do cabelo e também acerca das mudanças físicas que poderiam ocorrer.
Como vêem há muito a investigar. Mas, se não se sentirem bem a investigar estes assuntos, sempre podem investigar outros. Eu, investiguei também acerca do envelhecimento, um assunto que me desperta muito interesse. Mas há uma variedade gigantesca de assunto que vos possa despertar interesse.
Por isso, toca a investigar, toca a aprender mais e mais, toca a aumentar a cultura geral!

Depois, quando terminarem os tratamentos, continuem a manter-se atualizados, continuem a aprender ao longo da vida!

Eu acredito que vos irá fazer bem 🙂
É apenas uma dica de alguém que quer aprender ao longo de toda a vida.

Beijinhos

 

Referências bibliográficas: Gil, H. (SD). A educação e a aprendizagem ao longo da vida pelos adultos idosos através das TIC: Reflexões e propostas de implementação. Adultos Idosos e Educação.

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